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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quarenta Dias


Um mês sem refrigerante, salgadinho, chocolate, internet, sair, viajar. Duvido que alguém nunca fez uma dessas promessas ao céu só para conseguir algo com que sonhava. E ai, deu certo? E a sua parte, pagou a promessa? Sim? Bom! Não? Mas, já conversou com o Senhor lá de cima, certo?

Muitas pessoas fazem isso, e as que não fizeram, já pensaram ou ainda farão. Não me pergunte o por quê, muito menos de onde tirei isso, só sei que isso é desta maneira. Todo mundo um dia vai buscar ajuda ao nosso Ser Superior.

Nesta quarta-feira (22/02) demos inicio a Quaresma, tempo de reflexão, penitencia, e nos prepararmos para estar na cruz de Cristo. É a época em que mais tentamos nos redimir, unidos à um proposito comum, como igreja.

Este ano, eu fiz diferente. Ao ouvir nosso querido pároco perguntando o quanto evoluímos da Quaresma passada até hoje, tentei buscar no fundo do bau essa resposta, não encontrei.
Ninguém mais se observa, tira um tempo para si mesmo, ou faz promessa tentando se tornar alguém melhor.

Que desperdício!
De que vale ficar sem comer algo que gosta em sinal de penitencia, e tratar as pessoas que convivem contigo mal? Viver chorando sem motivo, viver em pecado. Não te modifica em nada, não faz diferença no que você deveria se tornar buscando evoluir.

Por isso, nesta Quaresma, quero por tudo dentro de mim em ordem, passar a me observar mais, e o mais importante: Transmitir serenidade, fé, amor - apenas sentimentos bons.

Quer tentar junto comigo?



Att,
 
Mayara Costa
Grupo de Jovens Unac
Paróquia São Judas Tadeu

Paixão de Cristo 2011

Em 2011, o Grupo de Jovens UNAC realizou a insenação da Paixão de Cristo na Sexta-Feira Santa, muitos paroquianos se emocionaram ao assistir a peça.

Abaixo, as fotos:




































Att,

Izabelle Viana
Grupo de Jovens Unac
Paróquia São Judas Tadeu

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fechar ciclos e portas

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar.

Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.


Fernando Pessoa.

O que é UNAC?

Nós somos parte de um Grupo de Jovens da nossa Paróquia São Judas Tadeu, em São Bernardo do Campo.

Não é algo fácil permanecer em um grupo desses, cheios de desafios, de inseguranças, tudo que queremos que dê certo em uma etapa vemos assim. O que vale é continuar tentando, persistir no que sabemos que vale a pena, e olha onde nós estamos agora, caminhando para uma grande subida.
A escalada, não será fácil, deveremos permanecer juntos para que unidos com um mesmo proposito, possamos transmitir ao mundo o amor que sentimos por Cristo, e quem sabe assim, contamina-los com essa fé que nos enche de felicidade e nos faz seguir em frente.

Que Deus abençoe nossos planos e sonhos.


Att,

Mayara Costa
Grupo de Jovens Unac
Paróquia São Judas Tadeu